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Netanyahu denuncia “selvageria” de grupos terroristas no discurso da ONU

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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, denunciou, nesta sexta-feira, 27, a “selvageria” dos grupos terroristas apoiados pelo que atacam Israel. Durante seu discurso na Assembleia Geral da ONU, Netanyahu afirmou ter decidido participar do evento para revelar ao mundo “verdades” sobre Israel.

Antes de seu discurso, ele se reuniu com líderes como o presidente da Sérvia, Aleksandar Vucic, e o primeiro-ministro holandês, Dick Schoof. Em sua fala, Netanyahu expressou a busca pela paz, mas destacou que, nas atuais condições, não haverá cessar-fogo. Ele enfatizou que Israel continuará lutando para garantir a segurança de seus cidadãos.

“Israel busca a paz, mas luta contra inimigos selvagens”, declarou Netanyahu, que enfrentou vaias de algumas delegações contrárias às ações de Israel. Apesar disso, ele se manteve firme, dirigindo-se diretamente ao Irã e alertando: “Se vocês [Irã] nos atacarem, nós atacaremos. Não há lugar no Irã que nós não possamos alcançar. Isso é verdade para todo o Oriente Médio.”

O primeiro-ministro também afirmou que Israel não aceitará ser tratado como uma vítima indefesa e que enfrentará seus inimigos com determinação, mencionando a “maldição” de 7 de outubro, quando o Hamas invadiu Israel, resultando na morte de cerca de 1,2 mil pessoas e no sequestro de mais de 250.

Netanyahu destacou o aumento dos ataques do Hezbollah em solidariedade ao Hamas e definiu a reação israelense no Líbano com a palavra “chega.” Ele mencionou os cerca de 70 mil moradores do norte de Israel que se tornaram refugiados, questionando por quanto tempo o governo americano toleraria essa situação. “Vim aqui para dizer: chega. Não descansaremos até que nossos cidadãos retornem em segurança para suas casas”, ressaltou.

“Longe de sermos cordeiros levados ao matadouro, Israel irá lutar. Estamos vencendo”, afirmou, referindo-se às respostas aos constantes ataques do Hamas e do Hezbollah.

Em seu discurso, Netanyahu reforçou que Israel está em uma batalha crucial não apenas por seu futuro, mas também pela estabilidade da região e do Ocidente, mencionando uma possível união futura entre judeus e muçulmanos. No entanto, ele conclamou o Conselho de Segurança da ONU a impor sanções ao Irã para impedir que o país tenha acesso a armamento nuclear.

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Durante sua apresentação, Netanyahu mostrou dois mapas simbólicos: o primeiro, intitulado “a maldição”, mostrava a expansão da influência iraniana por meio de seus aliados terroristas; o segundo, chamado “a bênção”, destacava o potencial para a paz e normalização das relações entre Israel e países árabes, incluindo a Arábia Saudita.

Segurança da população

Ao concluir, Netanyahu reforçou a posição de Israel como um país que continuará lutando pela segurança de sua população, ao mesmo tempo em que busca construir novas pontes diplomáticas na região.

A guerra pode acabar agora, disse, se o Hamas se render, libertar os reféns e depor as armas. Se não, Israel continuará até a “vitória total”.

Isto inclui também o Hezbollah, afirmou, enfatizando a ameaça global que o grupo terrorista representa.

“Por 18 anos, o Hezbollah se recusou descaradamente a implementar a resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU”, observou.

De acordo com Netanyahu, o Hezbollah “coloca um míssil em cada cozinha, um foguete em cada garagem, colocando em risco seu próprio povo.’

“Enquanto o Hezbollah escolher o caminho da guerra”, Israel tem todo o direito de devolver seus cidadãos em segurança.

Israel, nesta fase, eliminou altos comandantes militares, destruiu foguetes do grupo. “Continuaremos degradando o Hezbollah até que todos os nossos objetivos sejam alcançados.”

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