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Direita em Manaus

Delegado-geral defende Débora Menezes e denuncia indignação seletiva

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O delegado-geral da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), Bruno Fraga, afirmou em relatório enviado ao Ministério Público do Amazonas (MPAM) que a deputada estadual Débora Menezes (PL) está sendo alvo de uma “movimento político de indignação seletiva” devido à sua participação em coletivas de imprensa da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e Adolescente (Depca). Fraga acusa portais de notícias, blogs e perfis pessoais de promoverem “ataques coordenados” contra Menezes, baseados em “forma nítida, por meio de um raciocínio por silogismo [dedução], não passam de conflitos de interesses políticos”.

Essa declaração de Fraga é uma resposta ao Inquérito Civil nº 06.2024.00000398-7, instaurado pelo MPAM para investigar suspeitas de uso do Sistema de Segurança Pública para promoção política de membros dos Poderes Executivo e Legislativo do Amazonas. O MPAM pediu detalhes sobre a suposta interferência de Menezes nas ações da Depca, especialmente em casos de grande repercussão social.

No relatório, Fraga esclareceu que Débora Menezes e outros deputados não participam de operações policiais devido à natureza sigilosa e perigosa do trabalho. Ele destacou a existência de uma portaria interna da Polícia Civil que proíbe a presença de imprensa e pessoas externas à corporação nas operações. Fraga também desmentiu notícias de que Menezes teria acompanhado uma operação da PC-AM no município de Tapauá em maio.

Para sustentar a tese de perseguição política, Fraga mencionou exemplos de outros deputados da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) que participam de coletivas de delegacias especializadas e destinam verbas de emendas parlamentares à Polícia Civil. Ele citou a deputada Alessandra Campêlo (Podemos), o deputado Delegado Péricles (PL) e a deputada Joana Darc (União Brasil) como exemplos de parlamentares que colaboram com a instituição sem sofrerem as mesmas críticas.

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Débora Menezes, em entrevista ao programa ‘Boa noite, Amazônia’ da Rede Onda Digital, também questionou a razão da suposta perseguição. Ela destacou que sua colaboração com a Depca é similar à de outros deputados com suas respectivas causas e que não deveria ser alvo de críticas apenas por ser uma parlamentar de direita defendendo os direitos de crianças e adolescentes.

A mudança na titularidade da Depca, com Joyce Coelho sendo substituída por Juliana Tuma, também foi mencionada. Coelho foi transferida para a Delegacia Especializada em Atos Infracionais (Deaai), anteriormente comandada por Tuma. A troca de delegadas gerou especulações sobre interferência política, mas tanto Fraga quanto Menezes negaram tais alegações, reforçando que o trabalho conjunto entre parlamentares e a polícia é comum e benéfico para a sociedade.

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